Como zerar a fila por vagas em creches?

Recente decisão da justiça, determinando que dentro de um ano sejam atendidas todos os pedidos de matrículas em creche (aqui), nos leva a pensar que se fossem tomadas medidas como:

1°- Lei e Fiscalização: Famílias de Maringá (fiscalização), rigor na análise dos comprovantes de residências, evitando que pessoas de outros municípios consigam vagas em Maringá. 2- Creche Parental: Estímulo para implantação de creches parentais, onde as famílias se organizam para cuidar das crianças (existe previsão legal). No Brasil funcionam e vários lugares (Maringá, Curitiba, Niterói, Rio Claro-SP, Porto Alegre, etc.) Há uma variação desse modelo, já sedimentado na Alemanha (Tagesmutter), neste caso existe a necessidade de capacitação técnica dos responsáveis. 3- Unidade Modular: Para facilitar realocamento de alunos em casos de reformas. E também para criar novas unidades escolares em praticamente qualquer lugar. 4- Logística de transporte: existem unidades que sobram vagas. E outras que faltam vagas. Otimizar o transporte escolar e a logistica poderá equilibrar essa relação e fazer baixar o número da fila de espera. 5- Avaliação de espaço construído: Há unidades que permitem ampliação de salas de aula em locais próximos a outra unidade que já não tem espaço. Dar alternativa para outra região (próxima) de encaminhar alunos. 6- Integral/Meio período: Legislação federal cortou verba para a manutenção do ensino integral. Portanto, tais unidades poderiam ocorrer em horário normal gerando disponibilidade de vagas e servidores para atuar em outras unidades onde precisa de servidores para atender novas turmas. 7- Compra de Vagas. 8- Franquia Pública: Todo o projeto realizado pelo município competindo ao franqueado apenas a contratação de pessoal e obviamente a gestão da unidade. Aspectos positivos: Geração de emprego, aumento de receita para o município, atendimento de novo alunos, dentre outros. Aspecto (talvez) negativo: O ensino seria pago, porém a preços muito acessiveis e populares. 9- Empresa de economia mista. 9- Criação de empresa em que o município entraria com o prédio e acionistas privados com o ‘capital giro’. O município compraria as vagas. 10- Utilização de espaços de Ongs, instituições religiosas, etc. Município custeia o projeto estando embutido os valores com o pessoal contratados diretamente pelas mesmas instituições.
Sintetizando, talvez estejam faltando ações administrativas arrojadas, aceitação, ou pelo menos análise de ideias, não necessariamente da alta cúpula. Uma gestão democrática é sempre melhor que a autocrática. Mais ‘nós’ e menos ‘ eu’ é que se espera. É preciso agir. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Akino Maringá, colaborador