Medicamento chinês para leucemia infantil comprado pelo Ministério da Saúde tem só 2% de ação, diz parecer

Lembram do caso da suspeita sobre a eficácia da asparaginase chinesa, medicamento usado no tratamento do câncer infantil, objeto de reportagens no programa Fantástico?

Suspeitas rondavam a mudança do fornecedor do remédio, o que aconteceu assim que o Partido Progressista, através do deputado federal Ricardo Barros, assumiu o Ministério da Saúde.
O programa da Rede Globo acompanhou a denúncia, e até o então ministro apareceu atacando a jornalista Cristina Serra.
Tudo indica que as crianças brasileiras foram usadas como cobaia do medicamento, sobre o qual não há estudos clínicos. O Ministério Público Federal entrou no caso, em alguns estados, e agora começam a aparecer detalhes.
O blog soube que esta semana um renomado hospital brasileiro vai lançar um alerta para a falta de eficácia do medicamento, depois de ter submetido pacientes ao uso.
O parecer do hospital é muito sério e preocupante: aponta que o medicamento comprado e distribuído pelo próprio Ministério da Saúde tem 2% de ação, contra 75% do medicamento anteriormente distribuído.

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