A questão é antiga e muitos afirmam que quem ganha são os jogadores, dentro do campo. Mas há que afirme que se técnico não ganha jogo, pode perder.

O exemplo da seleção brasileira é emblemático. Com Dunga, corria o risco de não se classificar para a copa, e bastou a troca por Tite, praticamente com os mesmos jogadores, se transformou em favorita ao título, jogando muito nas eliminatórias e agora no mundial já é apontada como a maior favorita.
Por que isso aconteceu? Tite é melhor técnico que Dunga e um grande gestor e motivador de grupo. Não foi preciso grandes alterações táticas e de nomes, bastou melhorar o ambiente e a equipe confiar no treinador para o time deslanchar. Dunga desperdiçava talentos como Marcelo, por picuinhas. Criava problemas com a imprensa e os jogadores se sentiam desmotivados, além é claro que não ter lá grandes conhecimentos de táticas, como Tite.
Na administração pública e e nas empresas isto pode acontecer. Um secretário, que não saiba criar um bom ambiente, que não conte com uma boa equipe motivada, pode colocar um trabalho a perder e os servidores efetivos, ‘os verdadeiros jogadores’, não produzirem a contento. Não sei se isso está acontecendo na gestão Ulisses/Scabora, mas é bom que fiquem atentos. E na sua empresa? E até na sua casa? Como anda a administração de conflitos? Você é daqueles que administra e procura acabar, ou é gerador de conflitos? Há quem seja o próprio, a vive com um fósforo aceso, buscando pólvora. Cuidado, um dia tudo pode explodir.
Akino Maringá, colaborador