Em Maringá, empresas começam a se instalar no Parque Cidade Industrial
A Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico comemora o início da instalação de quatro empresas nas partes II e III do Parque Cidade Industrial, com a liberação para construção.
Como se recorda, a obra – anunciada nas gestões do PP com interesses eleitorais e outros até hoje não esclarecidos – estava recheada de erros, que foram regularizados ao longo do primeiro ano da atual administração. A primeira etapa deveria ter ficado pronta no longínquo ano de 2012, conforme promessa da campanha pepista.
Estão em andamento as obras de uma fábrica de estruturas metálicas, de uma fabricante de gelo e de uma empresa transportadora, que atualmente tem sede na cidade de Arapongas. A quarta empresa – uma indústria de móveis – está na etapa conclusiva para aprovação do projeto junto à Seide, comandada por Francisco Favoto.
Na parte IV, que fica nos fundos do loteamento, está sendo pavimentada a via de ligação com os demais terrenos. Já a parte I, próxima à estrada Pinguim, informa a prefeitura, ainda falta a instalação de transformadores e da fiação elétrica nos postes instalados para energização dos lotes. “O atraso na instalação desse material ocorreu por conta da necessidade de contratação de uma nova empresa especializada em eletrificação para substituir a empresa que executava esse trabalho, mas que rescindiu contrato”, explica o secretário. A previsão é que até o final deste ano todas quatro partes que dividem o Loteamento Cidade Industrial de Maringá estejam liberadas para construção.
Licitada em 2010, a execução do projeto previa custos de R$ 89,1 milhões e já consumiu R$ 65,4 milhões da Prefeitura de Maringá. Entre os erros detectados no projeto original e que são corrigidos pela atual administração municipal estão a elaboração do laudo geoambiental, conclusão do EIA Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental), sondagem de solo na área, execução do sistema de drenagem de águas pluviais, abastecimento de água, ligação da rede de esgoto, eletrificação em três das quatro divisões do Parque, readequações de rampas de acesso ao padrão, correção da rotatória que era improvisada e sem calçamento, adequação de ruas que apresentavam 10,5m de largura quando a legislação municipal exige 12 metros e adequação de nível para alinhamento de postes ao greide da estrada Pinguim.
Para o secretário Francisco Favoto a instalação das quatro primeiras empresas representa o início efetivo de ocupação do loteamento, que mantém negociações em fase adiantada com várias outras empresas interessadas em construir no local. “Em breve será iniciada a execução do projeto final, já licitado, da primeira planta do Tecpar, que deverá investir mais de R$ 80 milhões em uma área de 95,5 mil metros quadrados para implantação do Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos, envolvendo cinco fábricas e um centro de armazenagem de produtos acabados”. (Foto Marcio Naka)