Qual o organograma de uma secretaria municipal…

…e qual deve ser a hierarquia a ser obedecida? Tenho alguma experiência em administração, na iniciativa priva e numa empresa estatal, o Banco do Brasil, onde exerci todos cargos desde escriturário a gerente geral de agência.

Sempre me destaquei, penso, por ser um curioso, ‘fuçador’ de instruções, manuais, circulares, que gostava de ler e estudar. Depois de aposentado, e quando passei a me dedicar a administração pública em Maringá, continuei com o mesmo espírito. Vejo o Portal da Transparência, leis, decretos, e me interesso por composição das secretarias e cargos.
Noto que nem sempre a hierarquia e organogramas são obedecidos, muitas vezes por desconhecimento. Um Secretário deve reportar-se, em princípio, aos diretores. Os diretores aos gerentes. Os gerentes aos servidores básicos, que no BB chamamos de posto efetivo, ou escriturário.
Penso que o um bom secretário deve evitar dar ordens, despachar com um gerente, ou servidor efetivo.Não que não possa, mas não legal, quebra a hierarquia, pode gerar problemas de comando. Como sugestão diria que o secretário fizesse todos os dias,no inicio do expediente, uma reunião rápida (ou pelo menso conversasse) com os diretores esses por sua vez com os gerentes (coisa de 5 a 10 minutos), onde o planejamento do dia é feito e são vistos os processos em andamentos. Este negócio de mandar um CEI (não se é assim mesmo), de esquecer, é um falha grande. Fiquei sabendo de um caso que ficou 26 dias numa secretaria e quando o caso estourou a culpada foi a secretaria de origem. Foi? Devia ter cobrado. Parece que alguns secretários não gostam de cobrar uns aos outros.
E as atribuições (competências) de cada um? É preciso ter um Regimento Interno, com tudo bem definido. Não pode um secretario, diretor, ou gerente, a seu arbítrio, tirar competência, diminuir atribuições de um aumentar de outro.
Talvez esteja faltando que a Gestão ou a Controladoria promovam treinamentos, cursos, auditoria, consultoria. O que acha, Paulo Vergueiro, que é do ramo, e poderia colaborar? E quanto aos servidores, em geral? Será que não há excessos em alguns lugares e faltas em outros? Não seria, com habilidade promover-se remanejamentos?
Alguém me disse que o sindicato não deixa, que servidor não aceita. Mas é preciso tentar, dialogar, convencer. Servidor público precisa ter espírito público. Servir, não servir-se do cargo, e aqui falamos de todos.
Akino Maringá, colaborador