É fantástico…

…que haja prefeito jumento, mas jumento prefeito é inédito.

No último domingo ao assistir ao programa da Rede Globo, além dessa matéria, relembrar que atração completava 45 anos no ar (5/8/73), foi inevitável uma volta ao passado e relembrar que um mês depois, em 4/9, tomei posse com funcionário do Banco do Brasil, um dos melhores e mais disputados empregos da época. Para se ter uma ideia o salário inicial era equivalente a 9 salários mínimos, que representa hoje R$ 8.500,00, com exigência de segundo grau, apenas. Fiz carreira rápida. Com 3 anos de casa já tinha um cargo comissionado de assessoramento, com 6 de chefia e com 12 anos de Gerente Geral de Agência. Vivíamos tempos de ‘vacas gordas’, na economia, naquele ano de 73. Regime militar forte, mas com meus 22 anos não lembro de ter sofrido censura. A educação da nossa época já era uma censura. Mesmo em 75, com a grande geada que arrasou o café (talvez tenha sido providencial, a virada para soja e milho), para nós funcionário foi bom até 86, quando com o fim da conta movimentto a coisa começou a complicar.
Desculpem a divagação, mas só para concluir, é fantástico poder lembrar da carreira no trabalho, ser independente, poder escrever e falar o que pensa (mais ou menos – penso tudo o que falo, mas não falo tudo o que penso), pois aprendi que meu livre arbítrio tem limites. Há quem nos considere ‘velhos’. Mas já chegamos e vocês novos não têm a certeza que chegarão. Torço para que sim, que fiquem bem velhinhos (imagino como serão ranzinzas, alguns que novos já são).
Consciência tranquila de quem não é ambicioso, não enricou na política, como diria Alckmin, não roubou, errou, mas acredita que acertou mais, e pode continuar trabalhando, em parte voluntariamente, para o bem comum. sem qualquer pretensão política, pessoal, ou visando ganhar dinheiro público.
Akino Maringá, colaborador

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