Que vença o melhor

Penso que devemos respeitar opiniões e há determinadas coisas que podemos até pensar, mas não devemos falar, nem escrever.

Não posso dizer que os demais candidatos, além de Bolsonaro, Álvaro Dias e Amoedo, são bandidos, ainda que tivessem seus nomes citados em denuncias de corrupção, até porque se tiveram seus registros deferidos pelo TSE, estão com a ficha limpa.
Mas nem Lula, apesar de condenado e preso, com registro indeferido pela Justiça Eleitoral, posso chamar publicamente de bandido. Já fui eleitor do PSDB e do PT. Hoje tenho reservas sobre seus candidatos e os conceitos de ética, bem como sobre quase todos os demais partidos, com exceção do Novo. Mas devo respeitar a todos, todos mesmo. Tenho muitos amigos no PT e não compreendo a idolatria por Lula, mas respeito. Fui seu eleitor, defendi, mas confesso que sempre tive um pé atrás, talvez influenciado por um cunhado, que trabalhava na Monark e o conheceu no final dos anos 70, início dos anos 80, tempos de sindicalismo, de resultados, digamos, e como greves, e o fim delas eram negociadas.
Nas próximas eleições, que vença o melhor, ainda que seja Bolsonaro, ou qualquer outro, que tenha condições de mudar o atual estado de coisas. Não acredito que Lula será este candidato, mas respeito os que pensam que sim.
Akino Maringá, colaborador

Advertisement
Advertisement