Para enganar eleitores…

…menos esclarecidos, a governadora Cida Borghetti, como candidata à reeleição, tenta passar a ideia que foi dela a decisão de não renovar os contratos. Vejam que em 21 de agosto do ano passado, bem antes dela assumir, como vemos no site do TCE, informações assim resumidas:

O Tribunal de Contas da União está iniciando ações para que não sejam prorrogados os contratos de concessão de pedágio nas rodoviais federais do Paraná, que vencem em 2021. A informação foi prestada na manhã desta sexta-feira (18 de agosto) ao presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, conselheiro Durval Amaral, pelo ministro Vital do Rêgo Filho, que é o responsável pela unidade do TCU no Paraná: a Secretaria de Controle Externo. No encontro realizado na Presidência do TCE-PR, em Curitiba, Vital do Rêgo destacou o trabalho que já foi realizado pelo TCE-PR nessa área, com auditorias em duas concessionárias, que apontaram valor excessivo da tarifa de pedágio. Durval informou ao ministro do TCU que a questão do pedágio será objeto de análise da corte de contas paranaense no próximo ano, já que em 2017 as ações principais estão voltadas às áreas do sistema prisional e do ensino superior; e à fiscalização in loco em 100 municípios paranaenses. “A União deve entrar com processo para que os atuais contratos de pedágio das rodovias, que se encerram em quatro anos, sejam concluídos, propondo refazê-los. O atual custo das tarifas é muito elevado e prejudica a economia paranaense; especialmente, os produtores agrícolas”, afirmou Vital do Rêgo. O conselheiro Durval disse que havia a expectativa de que, ao fim dos contratos, o anel rodoviário teria sido totalmente duplicado; e isso não deve acontecer. Segundo Vital do Rêgo, o TCU quer evitar a prorrogação antecipada dos contratos de concessão, para que em 2021 sejam realizadas novas licitações, com base na experiência acumulada nos 20 anos de atuação das atuais concessionárias do sistema rodoviário. “Temos informação do setor produtivo de que a soja que é transportada do norte do país, por algumas rotas, acaba chegando ao porto com menor gasto do que a que vem do Oeste do Paraná, em função do custo do pedágio”, acrescentou João Manoel da Silva Dionísio, coordenador da Secex-PR, que acompanhou a visita do ministro.
Meu comentário (Akino): Portanto, não é de Cida, nem de Ricardo Barros, pensando no interesse do povo, a decisão de não renovar as concessões do pedágio. A decisão é da União, que é quem concedeu ao DER-PR, e por consequência do governo do Paraná a maior parte de rodovias federais para administração e este concedeu as pedagiadoras. Vejam que mesma as BRs e são maioria, são delegadas ao DER-PR. As falas da candidata podem enganar eleitores menos esclarecidos, não aos que têm o mínimo de conhecimento.
PS: Se dependesse deles, vocês acham que não negociariam?
Akino Maringá, colaborador

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