O globetrotter do golpe

Texto de Nicola Palma no jornal Il Giorno, de Milão, refere-se a Luigino Fiocco (acima, arrumando seu estande na finada EAB Air Show) como “o globetrotter do golpe”.

Fiocco, há alguns anos, foi recebido com ares de magnânimo empresário e investidor sério, trazido para Maringá pelos pepistas Ricardo Barros e Carlos Roberto Pupin e pelo tucano Beto Richa.
Procurado desde fevereiro pelos carabinieri do Catturandi, grupo de elite da polícia italiano, ele foi preso em Brasília no sábado e aguarda a transferência para a Itália, onde terá 10 anos, 9 meses e 5 dias para cumprir de pena por falência fraudulenta. Entre as empresas que ele quebrou estão a Aviotech, em Cagliari, e a Avio Engineering, na Suíça.
“Ele sempre se apresentou como um engenheiro aeronáutico com fortes habilidades gerenciais, mas as sentenças retratam um perfil muito diferente: o de uma bancarrota em série , que embolsou um total de 200 milhões de euros, arrecadando contribuições públicas e dissipando as propriedades das empresas gradualmente estabelecidas”, escreveu.

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