A Transportes Coletivos Grande Londrina não vai participar da licitação do transporte coletivo de Londrina e comunica que vai encerrar suas atividades operacionais a partir do dia 19 de janeiro. A empresa, que tem mais de 1.600 funcionários, reclama dos custos.
A TCGL informou que “aguardava ansiosa a publicação do edital”, mas, depois da análise daquele documento, “constatou-se que, infelizmente, que não cobrirá os custos do sistema, como também pelas demais exigências”.
A TCGL cita algumas razões pelas quais tomou a decisão de não participar da licitação, e lembra que já tinha manifestado o interesse em permanecer operando os serviços na forma de prorrogação do contrato. O edital estabelece que o critério de escolha da empresa vencedora é por menor preço, sendo que o ideal, na visão da TCGL, seria uma combinação de técnica e preço, evitando-se que o serviço venha a ser operado por empresa que não tenha qualificação técnica para operar o sistema em uma cidade do porte grandioso de Londrina.
De acordo com a empresa, a planilha adotada “elimina qualquer tipo de ganho por eficiência, desestimulando a redução de custos”. As informações são da Folha de Londrina (leia mais).
A notícia preocupa. Se não aparecerem interessados em participar da licitação, a Capital do Café poderá ficar sem a prestação de serviços a partir de 19 de janeiro. Em Maringá, onde o custo do sistema também vem sendo discutido há tempos, o assunto transporte coletivo urbano, uma atividade essencial deve passar a merecer mais atenção.
