O lugar de cada um

Impossível não ler o editorial de O Globo de hoje – que já entrou para a história da imprensa brasileira – e não se lembrar de uns poucos políticos, inclusive maringaenses.

Acreditam esses poucos que política é conflito, confronto e perseguição aos conceitos de liberdade. Têm verdadeiramente fixação contra a liberdade de expressão, em especial.

Leia este trecho e o caro leitor saberá de quem o texto nos faz lembrar:

O jornalismo profissional está calcado em três pilares: isenção, correção e agilidade. Isenção significa ser independente de governos, partidos políticos, igrejas, grupos econômicos e lobbies. Ser correto significa apurar os fatos de tal modo que eles condigam no maior grau possível com a realidade dos fatos. Ser ágil significa informar com rapidez porque a informação jornalística, por definição, sendo uma primeira aproximação com a verdade, só tem valor se for tornada pública em tempo razoável. Sem esses pilares, não há jornalismo, não há veículos com credibilidade, não há público que se interesse por eles.

Não é sem razão que só exista jornalismo profissional e independente em democracias. Em sociedades sob o império das leis, mas sem dono, ninguém controla o fluxo dos fatos, o que publicar e o que não publicar, o que é conveniente e o que não é conveniente, o que agrada e o que desagrada. O fluxo de informação é livre, absolutamente livre. Em ambientes assim, sobrevivem aqueles que informam com qualidade, acertam bem mais do que erram (e quando erram reconhecem seus erros) e provam ao público que aquilo que noticiam são fatos.

Leia aqui, na íntegra.