Maringá: o Vale do Silício brasileiro

Terceira maior cidade do Paraná está se tornando um dos principais pólos tecnológicos do país e concentra empresas que atendem o mercado local e internacional

Maringá, terceira maior cidade do Paraná, com mais de 350 mil habitantes, tornou-se um polo produtor de tecnologia, reunindo empresas que atendem as mais diferentes demandas do mercado brasileiro e internacional. Os empresários que escolheram a cidade para empreender já identificaram o potencial da região para se tornar o “Vale do Silício” brasileiro. 

Segundo dados da Prefeitura de Maringá, são cerca de 400 empresas que atuam em áreas como desenvolvimento de softwares, soluções inovadoras baseadas em big data e inteligência artificial para tornar a rotina das empresas e dos cidadãos mais fácil e prática. Juntas, elas representam um faturamento que ultrapassa R$ 1 bilhão por ano. Parte desse valor retorna à cidade na forma de tributos, além do incremento indireto à economia da cidade, com a geração de emprego e renda.

É o caso da Bitzen Tecnologia, uma desenvolvedora aplicativos, softwares e sistemas web, criada há pouco mais de um ano, mas que já está estendendo seu trabalho para fora das fronteiras brasileiras. “A Prefeitura de Maringá percebeu o potencial da região e está atuando para atrair empresas e reter os profissionais na cidade. A Bitzen foi criada por profissionais com fortes vínculos com a cidade e que apostam nas inúmeras possibilidades que a tecnologia oferece para fixar suas raízes na cidade, além de atrair jovens talentos para contribuir com novas ideias e soluções”, comenta Miguel Mendes, diretor comercial da Bitzen Tecnologia.

Diferente da maioria das cidades brasileiras, Maringá foi desenvolvida de forma planejada, combinando as forças dos setores privado e público. Foi dessa forma que o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), a Prefeitura de Maringá e a PricewaterhouseCoopers (PwC) desenvolveram o Masterplan 2047, um plano de desenvolvimento para os próximos 30 anos do município. 

Além do plano estratégico, um Parque Tecnológico está sendo instalado na cidade. São 180 mil metros quadrados disponíveis para amparar empresas ligadas à Tecnologia da Informação. O parque tem a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do mercado de soluções tecnológicas.

Para o diretor comercial da Bitzen, essas estratégias impulsionam ainda mais a migração de empresas e talentos do ramo para a região, o que já vem acontecendo há algum tempo.

Na contramão da crise, o que não faltam são vagas de emprego para os profissionais da área. Segundo as estimativas da prefeitura, hoje existem cerca de 600 vagas disponíveis no setor. “Esse é mais um exemplo da influência da tecnologia no mercado de trabalho e um dos pilares da Bitzen: contribuir com o desenvolvimento econômico de toda a região”, salienta Mendes.

Para atrair mais profissionais habilidosos para a companhia e expandir as operações para outros países, a Bitzen aposta no fortalecimento da cultura interna e no investimento da tecnologia como forma de melhorar qualidade de vida da população. 

(Estilo Editorial Comunicação)