Ontem, em entrevista do Pan News, apresentado brilhantemente por Paulo Caetano, com comentários sempre pertinentes (às vezes discordo) de Angelo Rigon, Agnaldo Vieira, e imparciais e brilhantes participações de Emerson Celestino, além de Luiz Neto e Roberto Lima, o vereador Sidnei Telles respondeu ao colega  Mariucci.

O assunto foi um projeto polêmico, enviado pelo Executivo, que transforma cerca de 1000 servidores municipais, salvo engano, admitidos nas gestões Barros/ Pupín, pelo regime da CLT em estatutários, portanto estáveis. Pelo que entendi, Mariucci quer aprovar a toque de caixa, já Teles quer,como membro da comissão responsável para análise da legalidade e impactos, ter a certeza que a aprovação é boa para os servidores e contribuintes e não vai ser questionada pelo MP. Entende que não se pode votar em regime de urgência.

Com todo respeito aos servidores, e ao executivo que cumpre uma promessa de campanha ao enviar, diria que tem razão os que pensam que não é hora de transformar servidores de CLT para estatutários. Se pudesse faria exatamente o contrário. A longo médio e longo prazo o município não vai aguentar pagar servidores da ativa e aposentados. Não dá mais para garantir estabilidade. Mas entendo os anseios de quem está  no direito de defender os seus direitos. Só não pode  um vereador jogar servidores contra outra, que está cumprindo bem o seu papel.

Akino Maringá, colaborador