Um presidente sem palavra?


Se fosse confrontado por um jornalista, com essa pergunta, se ele seria um ‘sem palavra‘, pelo fato de ter oferecido ou concordado que Sérgio Moro seria ministro da Justiça e Segurança Pública, o que chegou a a dizer, e a globo reproduziu fala deles no dia em que foi anunciado, e agora ter falado que não era assim, que Moro seria apenas ministro da Justiça, provavelmente Bolsonaro respondesse com outra pergunta: “E a sua mãe, tem palavra?”.
Hoje, depois da repercussão negativa, falou ‘firme forte’, como diria Cida, que é chance zero do esvaziamento das funções da Moro, com a retirada da segurança público da sua gestão. Mas ressaltou, por enquanto. Podemos confiar na palavra do presidente? E se o filho Carlos pedir? E o amigo Alberto Fraga, com ele vai contentá-lo? p Cada vez mais fico com um pé atrás com o presidente, que na campanha e antes da posse prometeu um combate firma à corrupção e, a partir do episódio Queiroz, passou a não ser tão incisivo assim. Mas, ressalto mais uma vez. Pior seria a eleição de Hadadd. Mil vezes pior.
Akino Maringá, colaborador