Não restam dúvidas que quando foi convidado para ser ministro da Justiça e Segurança Pública, por Bolsonaro, houve a promessa de indicação para uma vaga para o STF, senão a primeira, de Celso de Mello, a segunda de Marco Aurélio.
Problemas, atritos, causados por Bolsonaro e seu entorno e lado evangélico, tremendamente, nos levaram a entender que essa indicação não aconteceria. Agora, com o ciúme explícito à popularidade do Ministro Sérgio Moro, e o medo que ele seja adversário na disputa para a presidência em 2022, concordo com Josias de Souza neste artigo, da qual destaco a parte final: ‘Na terceira passagem relevante, Sérgio Moro comentou a hipótese de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal, na vaga a ser aberta com a aposentadoria de Celso de Mello, em novembro. “…Pode ser interessante e natural ma minha carreira”, declarou. Na sequência, enfatizou o óbvio: “A escolha, evidentemente, cabe ao presidente da República.” As frases de Sérgio Moro estão amarradas por um liame que conduz à seguinte conclusão: quem vai decidir se o ex-juiz da Lava Jato será ou não candidato em 2022 é Jair Bolsonaro. Se continuar conspirando contra sua presença na Esplanada, se preferir indicar um advogado “terrivelmente evangélico” para o Supremo, Bolsonaro empurrará Moro para as urnas”.
E completo eu ( kino), se tiver um mínimo de inteligência, Bolsonaro indica e já na primeira vaga Moro para o Supremo.
Akino Maringá, colaborador
