Caso Sevilha: julgamento é adiado para maio

O julgamento de Marcos Oliveiras Gottlieb, acusado de ser o mandante da morte do auditor fiscal José Antonio Sevilha, há mais de 14 anos em Maringá, foi novamente suspenso.

Desta vez, a alegação é de que uma integrante do júri teria ficado doente. O julgamento será retomado dia 5 de maio.

Esta semana, Luiz Vassalo, do jornal O Estado de S. Paulo, produziu detalhada reportagem a respeito do crime, que chocou a cidade;

Sevilha, que tinha 45 anos e era chefe da seção aduaneira da Receita Federal de Maringá, foi assassinado com cinco tiros, quando investigava irregularidades envolvendo a empresa importadora de brinquedos.

Na terça-feira teve início a segunda tentativa de julgamento de três dos cinco acusados, no prédio da Justica Federal do Trabalho. Auditores fiscais de todo o país – inclusive no secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto – vieram à cidade para expressar respeito à memória de Sevilha e demonstrar que a classe continua acompanhando os desdobramentos do caso e esperando a concretização da justiça, mesmo 15 anos depois do crime.

O advogado do empresário Marcos Gottlieb é Ércio Quaresma, que defendeu o goleiro Bruno e há 10 anos apareceu numa reportagem do SBT Repórter fumando crack. Na primeira tentativa de julgamento, em agosto do ano passado, Quaresma abandonou o júri popular.

(Foto: acervo pessoal)