Isolamento vertical ou horizontal?

O texto é do meu primo Wesley Lopes, que mora nos EUA, mas acompanha a política brasileira, mais que muitos brasileiros. Eis sua opinião externada através do Facebook:  

Uma questão técnica que deveria ser discutida de maneira racional entre cientistas naturais e cientistas econômicos, tornou-se um debate político, então o cidadão comum fica com a dúvida.
Bastaria os cientistas econômicos mostrarem em gráficos quantas vidas se perderiam com a quebra do país, e então confrontar com as estimativas de mortes feitas pelos cientistas naturais em diferentes cenários. A solução que produzisse menos mortes seria a escolhida. Até a Dilma faria essa conta de subtração… não, melhor não. Eu quis dizer que até uma criança de 7 anos faria esta conta.

Da maneira que o debate está sendo conduzido, os políticos desonestos e a imprensa à serviço deles, fazem os mais idiotas e os ingênuos pensarem que se trata simplesmente de uma discussão entre os bons, aqueles que querem evitar a morte de milhares de pessoas, e os maus, aqueles genocidas que só se preocupam com o dinheiro. Os esquerdistas malandramente dizem coisas como : “podemos ressuscitar a Economia mas não podemos ressuscitar os mortos.”

Engraçado! Os mesmos que defendem o aborto e ditaduras assassinas, de repente mostram uma preocupação comovente com a vida das pessoas. Espertos, apelam para o emocional pois não querem que você decida com a razão. Torcem no fundo para que o vírus vença, pra verem comprovadas suas teses, e pra que isso de alguma forma leve as Esquerdas ao Poder novamente.

Sonham em poder lacrar com o “Eu Avisei” como tentaram fazer com o “Ele Não”. Adeptos de slogan e soluções simples pra situações complexas, nunca engoliram aquela derrota. É um 7×1 que só o outro Alemão , o Alzheimer , os faria esquecer. É uma dor no coração e no cotovelo que nunca passa.

Agora é a chance da redenção. Parafraseando um talentoso esquerdista, somente o Corona pode lhes restituir a glória, mudando como um Deus o curso da história….(os Democratas nos EUA também tem a mesma expectativa, diga-se de passagem).

A quebra de um país e os milhões de desempregados que gerarão matarão também, e muito, inclusive de fome. Difícil é quantificar o total, mas quantas mortes o PT provocou com sua incompetência e corrupção? Somente na área de Segurança, o número de assassinatos caiu mais de 20% em um ano. Neste ritmo, serão 50 mil sobreviventes ao final de 4 anos sem PT. Some-se a isso os efeitos da corrupção petista, cuja parte do montante poupado está sendo aplicada agora em Saúde e Saneamento. Como estimar o número de vidas poupadas com a queda do PT? Que vacina poderosa utilizamos nas últimas eleições! Nenhum arrependimento, muito pelo contrário.

Outro apelo dramático recorrente é pra que se veja o que aconteceu em outros países.
Olhar para outros países não adianta muito, pois as realidades geográficas, econômicas e sociais são totalmente diferentes.
Clima, densidade populacional, estrutura hospitalar, sistema de saúde, capacidade econômica do Estado, nível de poupança dos cidadãos, poder aquisitivo, legislação, logística….não há nada que compare o Brasil aos EUA, à China ou aos países Europeus.
Em comum entre o Brasil e aqueles países só existem duas coisas: a histeria e o vírus chinês. Ah, eles não tem PT nem Centrão, nem Witzel, nem Doria.
A imprensa é desonesta em todos os lugares, mas nada se assemelha ao poderio dos grandes grupos de comunicação no Brasil, onde a TV aberta é a principal fonte de informação e de deformação da grande maioria das pessoas.

Mas aguardem chineses, só nós temos o mosquito da dengue. Nossa vingança será “maligna”.

SOLUÇÃO

O que é melhor então para os cidadãos brasileiros, isolamento horizontal ou isolamento vertical?
Qual das alternativas produzirá menos mortes, menos miséria e menos infelicidade?
Você também tem essa dúvida e não sabe como se posicionar? Ha um método simples e infalível de tomada de decisão em grandes questões nacionais.
Descubra o que o PT defende e escolha a outra alternativa. Nunca falha.

Mas como fazê-lo, devemos colocar todo mundo pra trabalhar ao mesmo tempo?

Os que precisam trabalhar pra sobreviver e manter o emprego, saiam após um período de isolamento definido de acordo com a região em que vive, tomando todas as precauções de higiene, e mantendo o distanciamento social o máximo possível. Há um consenso de que não há como manter um isolamento total por meses, e o que vale para a cidade do Rio de Janeiro não precisa necessariamente ser válido pra uma cidade pequena no interior do Ceará. Proíba-se os bailes e atividades não essenciais que atraem grande quantidade de gente, e que o governo ajude esses comerciantes que terão perda de renda.

Campanhas publicitárias enfatizando os hábitos de higiene e o distanciamento social são necessárias. Distribua-se máscaras nos ônibus e metrô e outros lugares de aglomeração de pessoas.

Não seria muito diferente do que se faz com as pessoas que trabalham em hospitais, farmácias, supermercados. Esses trabalhadores também tem família mas entendem que a natureza do seu trabalho é essencial. Deveriam ser melhor remunerados, assim como policiais, motoristas de caminhão, todas essa pessoas que até os esquerdistas não se opõem a que continuem trabalhando.

Entre os que ficarão em casa por mais tempo se enquadrarão crianças menores, Idosos, aposentados, doentes, cuidadores, donas de casa e qualquer pessoa cuja natureza do emprego lhe permita trabalhar de casa.
Um dos país que tenha que cuidar dos filhos, fique em casa, e receba uma ajuda do patrão e do governo para isso. O mesmo para quem convive com pessoas de alto risco. Esses precisam ser isolados pelo período que for necessário, e devem ser amparados pelo poder público. Reduza-se o salário dos políticos e a verba de seus gabinetes. Fundão Eleitoral e fundos partidários migrariam pra saúde.

PS: Entre os que permaneceriam em casa, existe também uma outra grande parcela composta de pessoas saudáveis e em idade de trabalhar,mas que dependem do Estado ou de alguém que trabalha para seu sustento.
Privilegiados que não trabalham em atividades essenciais e que não podem ser demitidos, e vagabundos que não fazem questão nenhuma de serem admitidos.
Grande parte deles ficará assistindo a Globo, lacrando nas redes sociais e batendo panelas, enquanto os outros trabalham para enchê-las, como sempre.

Akino Maringá, colaborador 

(Reprodução de imagem do programa Fantástico)