A nova disposição do tabuleiro político em Maringá pode determinar o fim da carreira para alguns pré-candidatos.

O fato desta ser uma eleição em que é probida a coligação na proporcional (entre os candidatos a vereador) é um verdadeiro desafio para os partidos, na montagem de chapas.

Algumas siglas simplesmente correm o risco de se esvaziar; com o esvaziamento, também sua importância política, repetindo-se, por exemplo, o que aconteceu durante décadas com o antigo PMDB. Hoje o partido filiou vereadores e está com uma chapa que garantirá à sigla voltar a ter representante eleito no Legislativo.

O Partido Verde, que elegeu dois vereadores em 2016, tem futuro incerto e pode nem disputar cadeira na Câmara de Maringá. O mesmo se repete com outras siglas nanicas.

Além disso, o discurso contraditório de alguns partidos e pré-candidatos podem influenciar no resultado na eleição. Um exemplo: tem muito político com discurso antipetista que vai disputar a eleição em siglas que apoiaram o PT nas últimas eleições e terão sua posição cobrada pelo eleitor.

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