Ulisses filia-se ao PSD, mas PDT não muda

O PSD de Maringá, mesmo com a saída de dois vereadores, ficou no lucro: continua com representatividade no Legislativo (ganhou a filiação de Belino Bravin, razão da saída de Altamir dos Santos e Sidnei Telles) e a do prefeito, Ulisses Maia.

Ulisses deixa o PDT, que o elegeu, mas o secretário de Recursos Humanos, Cesar Augusto de França, continua como presidente do diretório, que tem prazo de validade até julho. O PDT, que não elegeu vereador em 2016, hoje tem Odair Fogueteiro.

O grupo de apoio ao prefeito, além do PSD e do PDT, tem o MDB, que também não tinha vereador eleito em 2016 e hoje tem dois (Alex Chaves e Professor Niero), sem contar a Rede, onde há Flávio Mantovani, o ex-candidato a prefeito Investigador Nilson (ex-PSol), Carlão e José Bacarim, o Zé do Bar, outro nome forte na disputa pela Câmara de Maringá.

Ao time deve se juntar o PSL, do deputado estadual Do Carmo. O Republicanos ainda não decidiu com quem vai.

Se no palanque de Ulisses Maia tem o governador Ratinho Junior e o senador Flávio Arns, no lado do deputado estadual Dr. Batista o time não é fraco; Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, filiado ao mesmo Democratas, pode aparecer pedindo voto para seu colega médico. Além disso, com o DC e o PMN, montou-se uma chapa redonda para vereador.

Dos 15 vereadores da cidade, desde que se abriu a janela, 9 mudaram de partido; a respeito, recomendo a análise de Luiz Fernando Cardoso. Lembrando que em toda a eleição há surpresas e, nesta, por ser atípica em relação aos vereadores, poderá trazer bem mais que a média.

O problema da mudança de partido é que ela costuma se dar por conveniência eleitoral, e no final das contas é questionada ideologicamente. Vai ser engraçado ver as justificativas para certos apoios a prefeito.

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