Novo ministro de Bolsonaro elogiou a eleição de Lula
Claudio Osti, do Paçoca com Cebola, reforça a lembrança de que o novo ministro da Justiça e da Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça, tem um quê com o PT. Em 2002, na Folha de Londrina, ele publicou um artigo intitulado “O povo se dá uma oportunidade”, onde elogia a eleição de Lula. Leia um trecho:
“Finda-se o processo eleitoral, inicia-se a transição e aguarda-se o novo governo. Neste momento histórico nos deparamos com a realidade revelada nas urnas: temos o primeiro presidente eleito, do povo e pelo povo. O fato é notório e não admite discussões e assim o coração do povo se enche de esperança, o mundo nos assiste com um misto de surpresa e admiração, embora alguns confiem desconfiando, mas certamente convictos que o Brasil cresceu e seu povo amadureceu, restando consolidada a democracia não só porque o novo presidente foi eleito pelo povo, mas porque saiu do próprio povo. Fato inédito no Brasil. Um país, até então, governado por reis, por presidentes escolhidos em gabinetes ou ainda quando eleitos, lideranças formadas nas camadas sociais mais privilegiadas, sem experiência vivencial com a realidade dos milhões de brasileiros miseráveis e marginalizados (não vivência esta que necessariamente não é demérito, mas não é inédito), pelos próximos quatro anos será governado por um líder popular. Muitos talvez estejam se perguntando: Será isso bom? Onde isso nos levará?
O povo soube escolher? Estas questões não podem nem nunca poderão ser respondidas com certeza sem se considerarem os fatos reais futuros, e tod( de alguma forma temos experiência nisso, afinal quem persiste imune a escolhas aparentemente bem feitas, mas ao final frustrantes? Não cobrem( por conta disso a resolução total de cerca de 500 anos de desajustes. Se a nova liderança tem o dever de acertar, a história lhe dá o direito de errar. Neste contexto devemos congelar a imagem histórica, reler o passado e, a partir de então, construir o futuro. Se isto já foi feito anteriormente no Brasil por um presidente, sê-lo-á pela primeira vez a partir da realidade vivida dos marginalizados e excluídos, e o que é também importante, com respeito à ordem jurídica, à Constituição e às instituições democráticas estabelecidas, construindo-se uma nova ordem que apesar de inovadora não perde o substantivo, compromissos estes assumidos pelo futuro chefe da Nação”.
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