Motivo para o não ‘impitimã’ de Bolsonaro

Para quem quiser um bom motivo para não haver o impítimã do Bolsonaro, aí vai: o Brasil não pode passar, em plena pandemia, por aquele mico de centenas de deputados aglomerados no plenário, agarrando o microfone e berrando, por trás da máscara:
– Pelo meu pai, pela minha mãe, pela minha sogra dona Gertrudes e pelo meu sobrinho Gleicivânderson, que faz 15 anos esta semana, voto SIIIIIIIM!
– Pela minha honra, pela minha pátria e pela Banda de Música Euterpe Araponguense, voto NÃÃÃÃÃO!
– Em nome do caboclo Arranca-Toco, Gira-Mundo, Pedra Branca, Pedra Preta, Serra Verde, Tira-Teima, Seta-Águias, Beira-Mar, Rompe-Mato, Sete Ondas, Tabajara, Boiadeiro, Tupiara, de Zé Pilintra, Maria Padilha e de Nosso Senhor Jesus Cristo, voto SIIIIIIM!
– Pelo meu amigo Zeca do Posto, meu cunhado Bento do Gás, meu primo Onofre da Borracharia, minha tia Zica da Marmita, meu irmão Joca do Rotary e meu canário belga Olegário, voto NÃÃÃÃO.
Tinham que inventar um jeito indolor de fazer essas coisas.’
Com esse texto de Eduardo Afonso, publicado no Facebook, faz sentido, mas podemos lembrar que a aglomeração pode ser evitada se a sessão for remota. Já os pelo isso, pelo aquilo…
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