Secretário Beto Preto elogia controle da covid-19 em Sarandi
A vizinha Sarandi foi citada em reportagem do Estadão, que mostra o cenário de várias pandemias no país, que deve conviver mais tempo com a covid-19. Ao se referir ao Paraná, diz que o governo ainda não vê razão para comemorar. E continua:
O Paraná tem um dos mais baixos índices de coronavírus do País, mas o secretário da Saúde, Beto Preto, diz que é cedo para comemorar. “Temos visto dia após dia os casos aumentarem, casos e pessoas perdendo a vida.”
Na sexta (5), com 327 novos casos e dez óbitos a mais, o número de diagnósticos positivos chegou a 5.820 no Estado, com 215 óbitos. “Estamos há 81 dias com a doença e ainda não tínhamos registrado tantos casos e mortes em um dia só. Não podemos baixar o nível de alerta.” A média de ocupação dos leitos de tratamento intensivo era de 46% e de enfermaria, 30%.
Em Sarandi, noroeste paranaense, com 96.688 habitantes, foram registrados 24 casos e uma morte – um contraste com os números quase 100 vezes maiores de Manacapuru (AM), que tem população igual. A única vítima foi um caminhoneiro de 47 anos que apresentou a doença em Goiânia, onde tinha um segundo domicílio.
Na manhã de sexta (5), havia 148 pessoas em isolamento domiciliar porque tiveram contato com 11 pessoas com sintomas gripais. Mesmo com poucos casos, a prefeitura estipulou multa de R$ 106 para quem não usa máscara. A moradora Lilian Barbosa, há 22 anos na cidade, disse que a reabertura preocupa um pouco, mas o controle é rígido. “Percebo que as pessoas estão usando máscaras, álcool em gel e não estão viajando. Quem precisa se deslocar para as cidades vizinhas, vai só pelo trabalho.”
A enfermeira Ayla Cristina Martins Veiga, da vigilância epidemiológica municipal, disse que o baixo número de casos está associado às medidas tomadas no início. “O município foi ágil no momento em que os casos começaram nas capitais, decretando o isolamento, fechando o comércio e restringindo serviços. Isso fez com que a população ficasse mais em casa.”
Preto disse que o Estado adotou estratégia diferente de outros, investindo em rede hospitalar própria, sem abrir hospitais de campanha. A suspensão de aulas ocorreu ao mesmo tempo que em São Paulo. E foram aplicados 30 mil testes.
(Foto: Google View)
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