Odonzinho e o Maracanã

Na semana que se comemora o 70º aniversário de inauguração do Maracanã, nada mais justo do que relembrar seu Odon Freire de Araújo, o Odonzinho, falecido em novembro do ano passado.

Em 2000, Antonio Roberto de Paula – que aniversaria hoje – fez uma matéria no finado Hoje Maringá contando a história do paraibano que chegou em Maringá logo após a Copa de 1950.

“Em 1948, prestes a completar 18 anos, ele deixou sua terra natal. João Pes-soa, capital da Paraíba, e aportou no Rio de Janeiro. As ofertas de emprego estavam restritas à área da construção civil e Odonzinho não teve dificuldades para se empregar numa construtora da Bahia que tocava várias obras no Rio. Seu primeiro trabalho foi num edifício na avenida Nossa Senhora de Copacabana. Naquele ano, o Maracanã começara a ser construído. Empreiteiros, os chamados de “gatos.”, passaram a recrutar trabalhadores para a grande obra. Já com uma certa experiência em carpintaria. Odonzinho foi contratado como meio-oficial. Sua turma era de 60 operários que chegavam a trabalhar mais de dez horas por dia. afinal, o estádio teria que ser concluído em 1950 para a Copa. As empresas estimulavam a gente a fazer horas extras. E eles pagavam direitinho”, conta. Odonzinho ficou até a final da construção. Assistiu as solenidades de inauguração, no dia 16 de junho, e o primeiro jogo entre os selecionados paulista e carioca”, diz trecho da matéria, que pode ser lida aqui.

PS – Conheci o velho (e ótimo) Maracanã, em 80, e a cabine da Rádio Globo, onde fui apresentado a Mário Vianna – “com dois enes”.

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