Projeto que proíbe cerol passa em segunda votação
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou hoje, em segundo turno, projeto de iniciativa do deputado Dr. Batista (DEM), apresentado no ano passado, que proíbe a fabricação informal e comercial, a comercialização, a compra, o porte, a posse e o uso do cerol.
Também assinado pelos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB), Gilson de Souza (PSC) e Coronel Lee (PSL), o projeto avançou em forma de substitutivo geral e proíbe o cerol, que é a linha de tecido revestido com cola e vidro moído, bem como a linha encerada com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio, denominada linha chilena, ou qualquer produto utilizado para a prática de soltar pipas que possuam elementos cortantes.
De acordo com o novo texto, será criado um serviço de disque-denúncia, canal para que sejam feitas denúncias de uso, fabricação ou comercialização destes tipos de produtos. No caso de acidentes provocados por conta do cerol ou linha chilena, ou de denúncia de uso ou posse, ainda que para fins recreativos, o agente público em atendimento deverá averiguar a presença no local de pessoas portando estes produtos.
Ao apresentar a proposta, Dr. Batista comparou o cerol a uma guilhotina e justificou a proibição de fabricação e comercialização. “A lei pretende proteger a vida das pessoas”, resumiu o parlamentar.