A Polícia Ambiental realizou, segunda e terça-feiras, a primeira fase da Operação Remanescente na área da 3ª Companhia Ambiental de Maringá, que teve como objetivo identificar a supressão de vegetação nativa em áreas protegidas por lei.

Nesta operação as fiscalizações limitaram-se aos municípios da área do 1º Pelotão, que atende 39 municípios da Região Metropolitana de Maringá, a partirde denúncias. As equipes vistoriaram polígonos nos municípios de Maringá, Itaguajé, Santa Fé, Paiçandu, Sarandi, entre outros. Durante os dois dias de operação foram fiscalizadas um total de 18 áreas com suspeita de crime ambiental, sendo que em oito delas foram confirmadas a destruição de vegetação nativa.

Além dos crimes ligados a Flora, durante as ações, os policiais também identificaram e registraram outros crimes. Até o momento, foram apreendidas uma arma de fogo, um simulacro, diversos objetos para caça e materiais para recarga de munições, duas pessoas foram conduzidas até delegacia para esclarecimentos. Um auto de infração ambiental no valor de R$ 2.500,00 foi aplicado em razão da posse irregular de cinco aves silvestres; três foram reintegradas a natureza em uma área de reserva ambiental da região.

A segunda fase, que começa agora, compreenderá à fiscalização aérea nos locais onde foram constatados crimes ambientais. O Grupo de Vistoria Ambiental e Georeferenciamento (GVA Geo) do BPAmb dará sequência a operação fazendo o uso de drones para as fiscalizações. O trabalho compreenderá ao registro e cálculo das áreas desmatadas para que então os responsáveis sejam notificados e autuados. (PM Ambiental)