O desbragado fisiologismo de Bolsonaro
O editorial de hoje do jornal O Estado de S. Paulo, intitulado “A movediça base do governo”, cita o deputado federal Ricardo Barros (PP). A opinião refere-se ao festival de prebendas aos integrantes do centrão, dos chamados partidos fisiológicos, coisa que ele havia prometido acabar.
“Bolsonaro pode até conquistar esporadicamente votos para manter a cabeça acima da linha d’água, mas já está claro que isso está longe de ser suficiente para governar e talvez, no limite, para mantê-lo no cargo”, diz o texto, que, antes, cita o desbragado fisiologismo do presidente.
“Há suspeitas de que o governo esteja tentando cooptar parlamentares permitindo que eles escolham quais cidades receberão as verbas destinadas ao combate à pandemia de covid-19, o que obviamente atende a critérios eleitoreiros, e não de saúde pública. Além disso, o governo já liberou 74% das emendas parlamentares previstas para o ano todo – a tempo de favorecer parlamentares e seus aliados nas eleições municipais. “Já está precificado”, esclareceu o deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), vice-líder do governo no Congresso e pré-candidato à prefeitura de Maringá (PR). “Foi combinado e está sendo cumprido. Se o governo não cumprisse, piorava, mas está sendo cumprido.”