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Covid-19: Argentina tem menos de 10% dos casos do Brasil

A Argentina anunciou ontem ter ultrapassado os 200 mil casos registrados de Covid-19 – em números exatos, 201.906. Com o aumento do número de infecções e o medo de saturar o sistema de saúde, as autoridades suspenderam o alívio gradual do isolamento social em Buenos Aires e seu entorno, onde estão concentrados 90% dos casos, relata o Estadão.

O Ministério da Saúde argentino também anunciou a proibição de realizar reuniões sociais em todo o país desde ontem. “O grande problema que tivemos nos últimos 15 dias foi o relaxamento. Sentimos que a situação está contida, mas não está”, disse o presidente Alberto Fernández.

O total de infectados na Argentina é cerca de 7% dos mais de 2,75 milhões de casos registrados no Brasil. Comparando as populações dos dois países, os argentinos têm 4.538 casos por milhão de habitantes, contra os 13.128 casos por milhão brasileiros –quase o triplo.

No cômputo de mortes, as 3.648 registradas na Argentina representam 82 por milhão de habitantes. No Brasil, as 94.665 mortes correspondem a 452 por milhão de habitantes – mais que o quíntuplo.

Aqui, a taxa de letalidade da covid-19 caiu de 6,9% em 3 de maio para 3,4% nesta segunda-feira, 3. Nos últimos meses, o índice já vinha sendo reduzido constantemente, com 5,5% em 3 de junho e 4,1% em 3 de julho. As razões para essa queda incluem o aumento da testagem e a melhora na capacidade de tratamento dos casos mais graves.

O índice brasileiro é melhor que o mundial, que hoje está em 3,8%, e ao de países da Europa como Alemanha (4,3%), Suécia (7,1%), Itália (14,2%), Espanha (9,9%). Por outro lado, é superior ao da Índia (2,1%) e Estados Unidos (3,3%), de acordo com informações do Our World in Data. Na Nova Zelândia, exemplo no combate à doença, a taxa de letalidade é de 1,8%. (Via O Antagonista e Veja)

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