Morre Luís Miúra, que viveu para salvar vidas
Será cremado nesta terça-feira, em Valparaíso (GO), o corpo de Luis Riogi Miura, que morreu na manhã de hoje, aos 71 anos. Miúra, que lutava contra o câncer, foi diretor-geral do Detran e implantou no Distrito Federal, em 1997, e em Maringá, em 2005, quando foi diretor de Trânsito, o respeito à faixa de pedestres, a instalação de radares para coibir o excesso de velocidade e outras ações visando a paz no trânsito.
Miúra era advogado e psicólogo e dedicou sua vida contra a violência no trânsito. “Miúra era apaixonado pelo tema e carregava um orgulho danado de ter implantado as ações que resultaram em menos menos vidas perdidas”, observa Adriana Bernardeds, do Correio Braziliense. Ele era casado com Catharina Shisuka Fukushima e deixa três filhos.
“Um dos grandes aprendizados que o Miúra nos deixa é que o trânsito precisa ser mais humano. Ele pensava muito na vida das pessoas no trânsito e atuava no sentido de protegê-las. Miúra sempre esteve à frente do seu tempo, visionário e corajoso, ele criou, participou e apoiou ações extremamente importantes para a história do trânsito do DF e de outros Estados. A ele, o nosso eterno muito obrigado”, diz nota do Detran do DF.
Em 2005 ele deu uma entrevista a Dinny Carla Marques, em que disse que o motorista “dirige de acordo com a educação que teve em casa”. ALém do respeito à faixa de pedestres, ele instalou radares chamados de “salva-vidas”. Depois de ter partido da administração municipal de Maringá, Luís Miúra voltou algumas vezes à cidade, para rever amigos e fazer palestras.
(Fotos: Correio Braziliens e/LBV)