O medo da Lei Anti-Lava Jato

Até agora a imprensa não divulgou o nome do homem de 33 anos que engravidou a sobrinha de 10 anos, a quem estuprava desde os 6, fato que ganhou grande repercussão. Ele foi preso, mas o nome não foi divulgado. Motivo: a lei do abuso de autoridade, relatada pelo maringaense Ricardo Barros (PP).

A lei foi criada com o claro objetivo de impedir que políticos corruptos passassem por constrangimento, mas acabou refletindo-se nestes tipos de crimes. Foi o caso do menino de 5 anos que caiu de um prédio, em Recife (PE), em junho. O delegado do caso não divulgou o nome da mulher apontada como responsável por causa da lei do abuso de autoridade.

Mas, apesar de tudo, não se ouviu nenhum apresentador de programa de televisão que explora o noticiário policial criticar o deputado.

Barros foi relator da lei do abuso de autoridade

Não é a toa que o presidente Bolsonaro disse que Barros já vinha ajudando o governo antes de ser líder. A lei, aprovada pelo Congresso Nacional um ano atrás, ficou conhecida como Lei Anti-Lava Jato.

PS – No caso do estupro da menina do Espírito Santos, a extremista bolsonarista Sara Winter chegou a divulgar o nome da vítima, contrariando o Estatuto da Criança e do Adolescente. Já o nome do bandido…