Renúncia de vereador para integrar CPI vai acabar no MP

O vereador Sidnei Telles (Avante) faz neste momento a leitura do relatório da CPI da Pandemia. Além de mostrar que a CPI atuou corretamente, inclusive agora encaminhando para o TCE-PR, Prefeitura de Maringá e Ministério Público para investigar alguns fatos – entre eles, o comportamento do vereador Jamal (PSB).

Jamal, que agora será investigado pelo MPPR, é o único médico da atual composição da Câmara de Maringá, foi um dos que levantaram a acusação contra o secretário de Saúde, Jair Biatto, que resultou na instalação da CPI, mas, chamado a integrá-la, renunciou ao dever de fiscalização. A alegação que apresentou foi de que, como médico, atende na rede privada de saúde e que “adquire remédios de diversos laboratórios”. Ao se furtar à sua obrigação como vereador, por conta de relação comercial, Jamal demonstrou, segundo o relatório, “parcialidade e trato suspeito com fornecedores”, o que comprometeria o compromisso firmado para o exercício da função de vereador, como especificado no Regimento Interno do Legislativo, que inclui o dever de “trabalhar para Maringá e o bem-estar do povo”.