Conduta cidadã
Na via pública: Colaborar na higiene das vias públicas, não atirando detritos nas calçadas e nas sarjetas. As pessoas de bons costumes se revelam nos menores atos. Consagrar os direitos alheios, usando cordialidade e brandura com todo transeunte, seja ele quem for. O culto da caridade não exige circunstâncias especiais. Cumprimentar com serenidade e alegria as pessoas que convivem conosco, inspirando-lhes confiança. A saudação fraterna é cartão de paz. Exteriorizar gentileza e compreensão para com todos, prestando de boamente informações aos que se interessem por elas, auxiliando as crianças, os enfermos e as pessoas fatigadas em meio ao trânsito público, nesse ou naquele mister. Alguns instantes de solidariedade semeiam simpatia e júbilo para sempre. Coibir-se de provocar alarido na multidão, através de gritos ou brincadeiras inconvenientes, mantendo silêncio e respeito, junto às residências particulares, e justa veneração diante dos hospitais e das escolas, dos templos e dos presídios. A elegância moral é o selo vivo da educação. Abolir o divertimento impiedoso com os mutilados, com os enfermos mentais, com os mendigos e com os animais que nos surjam à frente. Os menos felizes são credores de maior compaixão. Proteger, com desvelo, caminhos e jardins, monumentos e pisos, árvores e demais recursos de beleza e conforto, dos lugares onde estiver. O logradouro público é salão de visita para toda a comunidade. “Vede prudentemente como andais.” — Paulo. (Efésios, 5:15.) – Demonstrar, com exemplos, que o espírita é cristão em qualquer local. A Vinha do Senhor é o mundo inteiro.
Texto do livro Conduta Espírita, cujo título foi adaptado e poderia ser conduta cristã, mas serve para qualquer pessoa, seja de que religião for, e até ateus ou agnósticos.
(Foto: Ioana Motoc)