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Bolsonaro estimulou novas formas de ativismo

De Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo:

Nos últimos dias de sua campanha pela Presidência, Bolsonaro fez a mais apocalíptica de suas promessas: “Vamos botar um ponto final em todos os ativismos do Brasil”.

Estimulou duas novas formas de ativismo. De um lado deu espaço aos agrotrogloditas com seus incêndios. Em agosto do ano passado eles criaram o “dia do fogo”, com 478 queimadas. De cada 10 incendiários, menos de 6 foram autuados.

A esse ativismo correspondeu outro, contrário. Os três maiores bancos brasileiros afastaram-se dos desmatadores. Um documento assinado por 230 empresas e organizações ambientais pediram-lhe que controle os agrotrogloditas. Entre as empresas estão a Klabin, a Maggi e a Unilever.

Além disso, os governos de Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Dinamarca, Holanda, Noruega, Reino Unido e Bélgica mandaram uma carta ao governo dizendo que a piromania atrapalha até mesmo os negócios.

(Foto: Mayke Toscano)

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