Seria um salário-família municipal, candidata?

Salário-família é um benefício previdenciário pago a trabalhadores com salário até R$ 1.425,56, com filhos de até 14 anos ou com deficiência. O valor atual, pago por filho, é de R$ 48,62.

Na campanha eleitoral e hoje na sabatina da Jovem Pan a candidata, Coronel Audilene, do PP, de Ricardo Barros,  tem prometido o pagamento de  R$ 1.200,00, para mães  com filhos até 2 anos, sem especificar quem teria direito. Se as mães, independentemente de serem trabalhadoras. Se com renda suficiente para pagar creches particulares (as ricas, de classe média). As que não trabalham fora e portanto já têm tempo para cuidar dos filhos.

Seria uma espécie de bolsa maternidade, ou um auxílio emergencial familiar, ou salário família indiscriminado. No popular, uma proposta demagógica, salvo engano ilegal, inaplicável.

Como todo respeito, candidata Coronel Audilene. A senhora deve saber que prefeito pode muito, mas não pode tudo. Nem vou falar do auxílio emergencial municipal de R$ 300,00, que está prometendo para janeiro, mas dá a impressão, para incautos, que seria a partir de janeiro (hoje explicou, perguntada, que seria só em janeiro), mas que igualmente me parece ilegal, sem base, sem recursos previstos no orçamento. Promessas eleitoreiras.

Acho que a senhora, que me parece boa pessoa, é simpática, entrou na fria ao aceitar ser a candidata de Ricardo Barros, que seria quase prefeito, como foi com Sílvio e Pupin, caso a senhora se elegesse, querendo ou não. Talvez se começasse como candidata a vereadora tivesse sido melhor.