A Polícia Civil de Sarandi cumpriu mandado de busca e apreensão na sede do Sindicato dos Motoristas Rodoviários de Maringá, na manhã de hoje. Um diretor foi levado para depor na delegacia de polícia. A ação faz parte das investigações sobre os seis ônibus destruídos por incêndio na Cidade Verde, empresa de transporte que pertence ao grupo da TCCC, durante o período de estado de greve encabeçado pelo Sinttromar.

Imagens de câmeras de monitoramento ajudaram a polícia nas investigações. O depoimento de uma mulher aponta para o envolvimento de um dirigente do sindicato. O atentado causou prejuízo de cerca de R$ 2 milhões.

Em nota, o sindicato voltou a informar que tem colaborado integralmente com as autoridades policiais desde o episódio do incêndio, ocorrido em setembro. Na nota, o Sinttromar ” reforça seu posicionamento, já divulgado em notas anteriores, de que a entidade não teve qualquer relação com o atentado, tendo, portanto, total interesse no esclarecimento dos fatos com seriedade e com a maior brevidade possível. Essa apuração é necessária para que o Sinttromar possa, num segundo momento, tomar as medidas cabíveis na Justiça contra inverdades divulgadas sobre a entidade”.

Ainda de acordo com a nota, o dirigente levado à delegacia para esclarecimentos disse não ter nenhum envolvimento no atentado. “Por fim, a entidade sindical – representante legal dos trabalhadores do transporte rodoviário de carga e de passageiros de toda a região –, repudia com veemência a truculência com que foi empreendida a busca e apreensão. Houve danos materiais à sede da entidade, algo totalmente desnecessário, já que o Sinttromar, desde o início, colocou-se à disposição das autoridades competentes”, acrescentou.