O Setorial de Mulheres do PT de Maringá divulgou nota nesta manhã informando que vai vota rem bloco para indicar a futura secretária de Políticas Públicas para as Mulheres. O PT tem 9 votos, e todos eles deverão ser dados à pepista Terezinha Pereira, que atuou como “carrasco” do PT na eleição municipal de 2004, ao proibir o partido de utilizar a imagem de seu irmão, o ex-prefeito José Cláudio na campanha petista.
A decisão, tomada ontem em reunião do Setorial de Mulheres, deu-se dentro de uma estratégia para beneficiar a candidata do PP. O PT tinha Márcia Camargo inscrita como candidata, mas, a pedido de Margot Jung, retirou sua candidatura. Apesar de setores do PT terem sérias restrições a Terezinha Pereira, que até há algum tempo residia em Curitiba e criticava o prefeito Ulisses Maia nas redes sociais, prevaleceu a vontade de Jung, de a sigla não ter candidatura própria.
A nota do PT faz rápida restrição ao fato de que as candidatas postas pelo movimento Mais Mulheres no Poder não representam “a efetivação total do debate dos direitos das mulheres”, considera que ele é “legítimo na sua proposição”.
Em tese, a decisão do PT dará a vitória à candidata do PP, que fez 159 votos neste ano (em 2004 ela fez 1.530). Com os votos que ela deverá receber do PT, PDT, PP, PSB e Pros, pode chegar a 33 votos, enquanto as outras candidatas dividem o restante dos votos.
A ex-secretária da Mulher das gestões do PP deixou a administração em meio a uma série de denúncias, entre elas a de que recebia o salário através da conta corrente de sua prima. Esta chegou a gravar uma reportagem contando detalhes do uso indevido de seu nome também para empréstimos pessoais.