Futuro super secretário deixou o PT há 11 anos

Marcos Cordiolli e o prefeito Ulisses Maia

O titular da Secretaria Municipal de lnovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação, o maringaense Marcos Cordiolli, intelectual cujo currículo impressiona, já foi petista e deixou o partido em julho de 2009, após 28 anos de militância.

Em Curitiba, ele ajudou a confeccionar os programas de governo do ex-deputado Ângelo Vanhoni e da hoje deputada federal Gleisi Hoffmann. Cordiolli foi mais um dos que se decepcionaram com a sigla após o segundo mandato do ex-presidente Lula.

Marcos Cordiolli, titular da Siacom, quando atuava em Curitiba

Na carta de desfiliação, encaminhada ao então presidente do diretório municipal André Passos, o professor de História e mestre em Educação dizia já não se sentir parte do PT.

“Adianto que minha desfiliação não significa, necessariamente, uma ruptura. Eu acredito que a filiação a um partido político precisa ser acompanhada de um sentido de identidade, de ser “parte”, de sentimento de compartilhamento. Eu já não me sinto mais “parte” do PT, embora reconheça a importância do partido nas conquistas sociais e democráticas do país, assim como tenho simpatia por várias ações do governo Lula, de governos municipais e de mandatos parlamentares. Mas, eu não me sinto mais confortável nos quadros do partido. Eu já não me reconheço mais na cultura política e organizacional do PT. Quero, portanto, poder seguir os caminhos indicados por minha consciência, e muito deles, seguramente, serão ao lado do PT, mas agora não mais como filiado”, escreveu ele na carta de desfiliação. Cordiolli trabalhou na Prefeitura de Curitiba durante a gestão Gustavo Fruet (PDT).