Presidente do CRFM é acusado de cabular 873 plantões

Jair Bolsonaro e Mauro Luiz Britto Ribeiro

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul determinou que a Procuradoria Geral do Município de Campo Grande seja oficiada e requereu que ela reverta exoneração a pedido do atual presidente do atual presidente do Conselho Federal de Medicina, o médico Mauro Luiz Britto Ribeiro, do quadro de servidores da Prefeitura de Campo Grande. O promotor Humberto Lapa Ferri estabeleceu que seja retificada de “exoneração a pedido” para “demissão por abandono de cargo”. A deliberação pode acarretar a cassação do mandato do presidente do Conselho Federal de Medicina que tem adotado uma postura omissa em relação ao ineficiente kit preventivo contra a covid-19.

Segundo o Ministério Público, Mauro Ribeiro era médico da Santa Casa de Campo Grande. Entre junho de 2013 a outubro de 2015, ele teria faltado, sem justa causa, a 873 plantões, tendo recebido cerca de R$ 72 mil em salários de forma indevida. De acordo com a assessoria do MP, o presidente do CFM foi condenado juntamente com outros nove profissionais que cometeram a mesma irregularidade: faltar aos plantões sem prejuízo no recebimento de seus vencimentos. Leia mais.

(Foto: Isac Nóbrega/PR)