Hospital e Unimed inovam adotando ‘pulmão artificial’

ECMO auxilia no tratamento de pacientes com covid-19

O Hospital Bom Samaritano e a Unimed Maringá tornam-se pioneiros na região norte do Paraná na adoção de tratamento especial para terapia conhecida como “pulmão artificial”. A ação transportou o Equipamento de Oxigenação por Membrana Extracorpórea para auxiliar o tratamento de alguns pacientes com covid-19. Um dos pacientes internados, um jovem de 19 anos com comorbidade (obesidade), se enquadrou em todos os critérios e indicações médicas para o tratamento com ECMO e obteve resultados positivos, pois segue estável e em evolução para melhora.

“Em meio à alta demanda gerada pela pandemia de covid-19 para os profissionais da saúde no enfrentamento do novo coronavírus, a nossa equipe multidisciplinar instituiu o uso da tecnologia ECMO como meta terapêutica em um paciente testado positivo para covid-19, o que auxiliou significativamente o seu tratamento”, conta Carlos Augusto Ferreira, CEO da regional Sul da Athena Saúde, detentora do Hospital Bom Samaritano.

Para o diretor de mercado da Unimed Maringá, Reynaldo Brovini, “a atuação brilhante dos profissionais da saúde está transformando medo em esperança. Neste momento, a união pela vida é a melhor defesa contra o novo coronavírus e todo esforço tem grandes consequências na comunidade”.

SANGUE REOXIGENADO – A ECMO é uma terapia que realiza a oxigenação por uma membrana extracorpórea. Ou seja, envolve a introdução de um cateter em um vaso sanguíneo calibroso por onde todo o sangue do paciente é puxado por uma bomba centrífuga para realizar o processo de reoxigenação, onde o sangue retorna ao paciente com carga de oxigênio aumentada após passar pelo ciclo da máquina. Nesse processo, são retirados cerca de 4 a 5 litros de sangue por minuto do paciente para a máquina realizar a reoxigenação.

A instalação da ECMO torna-se uma boa opção de terapia para pacientes com Covid-19 que evoluem para hipoxemia (baixa oferta de oxigênio nos tecidos). Desse modo, a ECMO funciona como um “pulmão artificial” (mecânico), que tenta manter o corpo e os tecidos oxigenados e perfundidos, aumentando as chances de sobrevida desses pacientes. As informações são da assessoria do hospital.