João Noma, da Toyota, defende intervenção militar

Em entrevista publicada hoje no Jornal do Povo, o empresário João Noma (da concessionária Toyota), 74, defendeu a intervenção militar no governo federal. Ex-diretor da Adesg – entidade que nasceu sob o signo da ditadura militar -, ele apoiou o movimento intitulado “Resgata Brasil 2021”, que neste domingo realizou atos pró-Bolsonaro, contra o Judiciário e em favor da volta do regime militar, em várias cidades do país.

“A intervenção não é nenhum golpe, é um governo diferente, e a própria Constituição brasileira prevê intervenção em casos que já foram esgotadas todas as possibilidades de solução em conflito, e é o que está ocorrendo no momento (sic)”, disse ele na entrevista. O empresário, de 74 anos, recebeu a comenda do Mérito Industrial da Federação das Indústrias do Estado do Paraná em 198. O Ministério Público Federal considera crime apologia à ditadura militar e a Constituição não permite que Bolsonaro decrete intervenção militar.