Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia explica por que tratamento precoce contra covid não funciona; assista

Clóvis Arns da Cunha (foto), presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, participou hoje de sessão temática no Senado para debater o chamado tratamento precoce contra a covid-19 – e fez uma exposição bem didática, explicando o risco que o método oferece. A sessão contou com a participação de médicos (inclusive a maringaense Nise Yamaguchi) e foi iniciativa do senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

“Não podemos, como o CFM (Conselho Federal de Medicina) bem coloca, propagar tratamento de medicações que não mostraram eficácia. Hoje nossa equipe de infectologia está com 56 pacientes internados, mais da metade estava usando o tratamento precoce, mais da metade estava usando o tratamento preventivo”, disse Arns, que é de Curitiba. Ele ressaltou que todas as entidades médicas científicas reconhecem que não há eficácia no tratamento precoce da covid-19, e deu o exemplo dos Estados Unidos, onde a vacinação em massa reduziu drasticamente os números de casos e mortes.

Assista: