Vereador desrespeita decreto e toma remédio para cachorro
Vereador folclórico não vai faltar nesta legislatura da Câmara de Maringá. Hoje foi a vez de Cristian Marcos Maia da Silva, o Maninho (PDT), que todos conhecem por ter um açougue, mas que declarou à Justiça Eleitoral ter uma empresa de transporte. Ele tentou falar sobre o enfrentamento à covid-19, mas não conseguiu argumentar.
Em compensação, disse que não cumpriu o decreto municipal e atendeu clientes em seu estabelecimento no domingo passado, até a chegada da Guarda Municipal, que no entanto não o autuou. Ele admitiu que fez errado e pediu desculpas. Reclamou que tem contas para pagar (Maninho declarou ter R$ 60 mil em espécie) e por isso não atendeu apenas no delivery. Para encerrar a fala, ele contou que ontem tomou remédio para cachorro, um vermífugo que comprou ontem num pet shop, como tratamento precoce contra a covid-19.
Com seu negacionismo (ele não é o único), Maninho entra para uma galeria de vereadores folclóricos, como o finado Antonio Orelhinha Leal da Silva, que não acreditava que o homem havia chegado à lua e dizia que a aids não existia.