Brasão de Ubiratã volta às origens
A Câmara de Ubiratã aprovou ontem a mudança no brasão do município, que volta às origens. Trata-se de uma vitória do historiador mourãoense Jair Elias dos Santos Jr., que em 2015 demonstrou preocupação com a alteração promovida em abril daquele ano; em maio de 1990 já havia ocorrido uma mudança no brasão. Ele dizia que pode haver atualização do desenho ou correções, já que alguns dos brasões contém erros de heráldica, mas que era preciso o estudo e parecer de entidades da área. “Os brasões de armas são representações dos primeiros passos de uma cidade. Também simbolizam as riquezas primitivas de um município”, disse ele à época ao Ubiratã Online.
O Executivo, autor do projeto, invocou “o mais rigoroso entendimento de que cumpre ao Brasão de Armas a materialização da história de uma comunidade no seu início, guardando esse conteúdo histórico para a posteridade”, destacando ainda que esse símbolo tem como aura a representação das riquezas primitivas do município. “Decidimos primar pelo resgate da nossa história e retornar à originalidade do mesmo” – exatamente o que defendia Jair Elias. As alterações no brasão incluíram dois frangos e um ramo de soja.
Ubiratã, por sinal, possui a praça da Produção, que tem até cabeça de bovino, que fica na avenida Nilza Pipino, que era maringaense, mulher do colonizador Enio Pìpino.