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Maringaense vai falar na CPI da Pandemia

Apontada como integrante do Ministério Paralelo da Saúde, a maringaense Nise Yamaguchi estará na CPI da Pandemia do Senado possivelmente na semana que vem. A aprovação de sua convocação deu-se ontem, em meio a discussões entre governistas, a chamada tropa de choque. Nise é apontada como a pessoa que queria colocar na bula da cloroquina a indicação para tratamento da covid-19, o que contraria normas internacionais, para fazer coro com o presidente Bolsonaro. Ela diz que o autor da proposta é outro.

O que dificilmente confirmará na CPI é a teoria da conspiração em torno da cloroquina e que pessoas próximas sempre acreditaram, inclusive uns dois médicos de Maringá, a de que a ciência do mundo inteiro está errado e eles, certos. Agora que definitivamente todos os estudos provam que o medicamento não serve para covid e pode fazer mal à saúde de quem tem a doença, faz sentido a opinião do professor e jornalista Reinaldo Azevedo: médico que receitava cloroquina estava mais para charlatão do que para profissional de saúde.

Segundo o Jornal Nacional, aliados do governo pediram e conseguiram que a convocação da médica fosse transformada em convite. Nesse caso, o comparecimento não é obrigatório e o depoimento não se dá na condição de testemunha, quando a pessoa tem que se comprometer a falar a verdade. A data do depoimento ainda não foi marcada.

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