O arquiteto Paulo Mendes da Rocha morreu hoje aos 92 anos em São Paulo, de causa não informada. Referência mundial na arquitetura, ele recebeu prêmios internacionais como um Leão de Ouro de Veneza, o Prêmio Imperial do Japão e uma Medalha de Ouro da União Internacional dos Arquitetos.
No Paraná, seu único projeto foi executado em Maringá: o prédio do antigo Banespa (atual Santander), na rua Néo Alves Martins. Paulo Mendes da Rocha esteve em Maringá ao menos duas vezes: em 2010, a convite da UEM, para assessorar um projeto de urbanização do campus, que não se concretizou, e em 2018, quando visitou o prédio do antigo Aeroporto Gastão Vidigal e do Cineteatro Plaza, além de conhecer o terreno da antiga Estação Rodoviária Municipal Américo Dias Ferraz. Em abril de 2017, Joana Mendes da Rocha, sua filha, também esteve em Maringá para a exibição de Tudo é Projeto, documentário dirigido por ela.
Morto na madrugada deste domingo, aos 92 anos, o arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha esteve na UEM em 2010 para ser convidado oficialmente a assessorar um projeto de urbanização do câmpus sede em Maringá. Mas, acabou não dando certo. A mediação do convite foi feita pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Mendes da Rocha chegou a ser recebido no dia 28 de outubro pelo reitor à época, Julio Santiago Prates Filho, e pela vice, Neusa Altoé. Os professores Ricardo Dias Silva, então chefe do DMU (hoje vice-reitor), e Aníbal Verri, chefe-adjunto, acompanharam o arquiteto na visita. Fica em …
Em São Paulo, o arquiteto foi responsável pelos projetos de reformas do Museu da Língua Portuguesa e da Pinacoteca. Entre suas obras também estão o Museu Brasileiro da Escultura, o arco da Praça do Patriarca e o Sesc 24 de Maio, na capital paulista. Somente ele e Oscar Niemeyer receberam o Prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura.
(Foto Javier Agustín Rojas)