Cassação de mandato
O deputado federal Boca Aberta (foto/Pros) tem o mesmo advogado do enrolado casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann na Operação Pixuleco, Guilherme Gonçalves. Ele conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça do Paraná para afastar inelegibilidade de Boca Aberta pela cassação do mandato de vereador em Londrina, que possibilitou no último dia do calendário o registro no TRE do Paraná.
A liminar no TJ foi suspensa pela própria Desembargadora Regina Portes que a tinha fornecido, e com isso garantiu o registro do candidato Boca Aberta, mesmo com os protestos do Ministério Público Eleitoral. Com a candidatura contestada elegeu-se em outubro de 2018 e logo em seguida o Ministério Público Eleitoral propôs no TRE paranaense a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo e mais dois deputados suplentes (um deles virou efetivo pelo falecimento de um titular).
O processo está concluso, com parecer para decisão desde 17 de maio de 2019 pelo relator ministro Jorge Mussi que negou -se a despachar e com isso deixou a corte eleitoral sem pautar o pedido do MPE.
Novamente redistribuido por sorteio em 5 de novembro de 2019 aguarda que o ministro Luiz Felipe Salomão acolha o parecer ou não da Procuradoria Geral Eleitoral pela cassação do mandato de Emerson “Boca Aberta” Petriv. (Via Zé Beto)