As últimas da grande encrenca

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o deputado federal Luis Claudio Miranda (DEM-DF) diz que o irmão, responsável pelas importações no Ministério da Saúde, pode dar informações novas em uma sessão secretaria da CPI. Ele diz que o esquema “é muito maior” e que há suspeita até na compra de testes de covid.

Em O Globo, Bela Megale revela que Ricardo Barros (PP) vinha se queixando de não participar das reuniões no Palácio do Planalto em que são definidas as estratégias para CPI da Covid. Intramuros, Barros costumava argumentar que, embora seja deputado e a CPI corra no Senado, sua experiência como ministro Saúde era ignorada pelo governo e que ele poderia ser mais útil ao governo que os ministros Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral da Presidência) e Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), por exemplo. Ambos compõem o núcleo duro responsável por definir como a base aliada deve agir na comissão.

Celso Rocha de Barros, em artigo, levanta a possibilidade de rachadinha na Saúde. Segundo ele, “é possível suspeitar que Bolsonaro não tenha comprado as outras vacinas porque não lhe foi oferecido suborno. Nesse caso, Bolsonaro é tão ladrão que aceita cometer genocídio para ganhar dinheiro. Pode ser isso.”

O movimento Vem pra Rua, utilizando a chamada acima, reforça a convocação para a próxima manifestação contra o governo Bolsonaro no dia utilizando fotos de Ricardo Barros com Lula e Dilma. “Bolsonaro tem sido um péssimo presidente. Não honrou suas promessas de campanha e para piorar suas amizades são as mesmas de Lula e Dilma”, diz o texto. A semana promete.