CPI proporciona a Brasília momentos surreais

Trecho de artigo de Josias de Souza, no UOL:

O setor de logística da pasta da Saúde tornou-se Casa da Mãe Joana. Isso aconteceu durante a gestão do general Eduardo Pazuello. Logo ele, tido como um ás da logística. Ouve-se ao fundo o silêncio de Bolsonaro sobre a participação do deputado Ricardo Barros nos negócios do Ministério da Saúde.

Nesta sexta-feira, o depoimento em que o bolsonarista Luis Miranda disse ter ouvido do presidente a observação de que seu líder na Câmara estava envolvido no rolo da Covaxin completará uma semana. Bolsonaro ainda não desmentiu a informação do ex-amigo Miranda. Ricardo Barros permanece na liderança do governo.

Continua em pé a acusação de propina no conto do vigário da multinacional americana. Suspenso, o contrato da Covaxin ainda não foi revogado. Permanece retida a cifra de R$ 1,6 bilhão reservada para o pagamento do imunizante indiano, ainda sem o aval da Anvisa. Brasília vive mesmo dias surreais. Na íntegra.

(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)