Na Crusoé, Patrik Camporez dá detalhes da casa de 700 metros quadrados (foto) localizada no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, transformada em uma espécie de quartel-general do lobista Silvio Assis. “Com fachada imponente, a casa conta com um nada discreto detector de metais logo na entrada, por onde precisam passar todos os convidados das reuniões e dos jantares promovidos por Assis com certa frequência. Um segurança engravatado faz a revista de quem entra e é o responsável por avisar, a cada convidado, que gravadores e aparelhos celulares são expressamente proibidos no recinto. Entre os frequentadores mais ilustres do QG do lobista está o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, amigo de Silvio Assis, diz o texto.
O deputado Luís Miranda diz ter recebido uma oferta de propina no segundo desses encontros para parar de atrapalhar o processo de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. “Àquela altura, o irmão do deputado, funcionário de carreira da pasta, vinha apontando irregularidades no processo. Ricardo Barros, o líder do governo Bolsonaro, estava no encontro que antecedeu a oferta”. Leia mais.