A volta do voto de cabresto

De Ancelmo Gois, em O Globo:

Estudos empíricos mostraram que a partir da introdução das urnas eletrônicas na eleição presidencial de 1998, diminuíram em 30% os votos nulos de analfabetos e, veja só, aumentou investimento na saúde das crianças. Segundo Marcelo Neri da FGV Social o voto impresso defendido por Bolsonaro traria de volta o chamado voto de cabresto. ” Imagina os milicianos exigindo comprovante de voto aos pobres eleitores.”

O chamado “Voto de cabresto” (superposição das palavras voto com cabresto, do latim capistrum, que significa “mordaça ou freio”) foi usado principalmente pelos “coronéis” da República Velha que, graças à fragilidade do sistema eleitoral, conseguia obrigar os eleitores a optarem por determinados candidatos.