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‘A urna eletrônica é à prova de invasão’

De Fabio Leite, na Crusoé:

Se a paternidade cabe a quem cria, como diz o ditado popular, Giuseppe Janino aceita o título de “pai da urna eletrônica” que lhe é atribuído. Primeiro analista de sistemas concursado do Tribunal Superior Eleitoral, o matemático participou diretamente da equipe que formulou, em 1996, o equipamento responsável por uma revolução no processo eleitoral brasileiro.

Faz 25 anos que Janino trabalha pelo desenvolvimento e aprimoramento de sua “cria”, o que não impediu que ela se tornasse alvo de ataques. Os questionamentos, que hoje ecoam principalmente pela voz do presidente Jair Bolsonaro, põem em xeque a credibilidade da urna eletrônica, sem a apresentação de nenhuma prova concreta, e pregam a volta do voto impresso ou “auditável”.

Em junho, Janino recebeu juntamente com os ministros do TSE os deputados da comissão especial que discute na Câmara a aprovação da PEC do voto impresso já para as eleições do ano que vem. Na conversa, ele garantiu a segurança e a confiabilidade das urnas eletrônicas, detalhadas em um livro que pretende lançar ainda este mês. Ele disse ainda que não seria trivial modificar o sistema digital em vigor há mais de duas décadas em tempo hábil para o pleito de 2022. Leia mais.

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